As eleições – a gratidão devida para com todos

A ANDS – Associação Nacional dos Dirigentes Social definiu e publicou uma resolução política onde defende a gratidão pela disponibilidade de milhares de portugueses em se canidatarem às eleições de 26 de Setembro – um tributo de todos à democracia. Veja aqui o comunicado da associação:

 

Resolução Política/Social – As Eleições Autárquicas

 Vai-se formando a ideia que a palavra ‘gratidão’ está arredada da política em geral, mas particularmente em relação aos protagonistas da política orgânica, seja ela associativa ou partidária.

A Associação Nacional de Dirigentes Sociais não partilha desta ideia e tudo faz para a contrariar, porque entende a ‘gratidão’ como um valor decisivo na relação humana e um ativo de peso para prestigiar e consolidar a democracia, em qualquer fase dos seus estados, num momento em que vários relatórios de prestigiadas instituições europeias afirmam que Portugal quase só pratica a democracia eleitoral, estando a afastar-se perigosamente da democracia plena.

Por isso, no período mais negro da pandemia do COVID-19, a ANDS reportou à Associação Nacional de Municípios a sua gratidão pelos apoios e ajudas dadas ao movimento associativo, quer social, quer cultural, recreativo e desportivo, pois, doutra forma, muitas mais associações teriam definhado e, consequentemente, haveria muitas mais que teriam encerrado definitivamente.

Na missiva de ‘gratidão’, a ANDS dava nota que só não publicava uma obra escrita por falta de meios, tendo em conta os milhares de artigos da imprensa regional recolhidos, que sinalizavam a solidariedade concreta das autarquias ao movimento associativo, nos seus diversos níveis, num dos períodos mais difíceis para a sua sobrevivência, mas sobretudo para o seu funcionamento.

Agora, em vésperas de novo ato eleitoral autárquico, depois dos desafios que em conjunto tivemos de superar, em consequência do COVID-19, a ANDS faz um apelo aos candidatos autárquicos para privilegiarem nas suas agendas, desde já e no pós-eleições, independentemente do cargo que venham a ocupar, no poder ou na oposição, o contacto com o movimento associativo, através dos seus dirigentes, sejam eles de IPSS, Misericórdias, Mutuas, Cooperativas, Associações Culturais, Recreativas e Desportivas, no sentido de potenciar uma intervenção de proximidade junto do público que cada instituição serve, pois estas têm o conhecimento e o saber, capaz de dar resposta às situações mais diversas, todas em linha com o bem-estar, modernização e supressão de carências e desigualdades sociais.

Por amostragem, da recolha que a ANDS fez a programas de candidaturas autárquicas em todo o território nacional, ficamos satisfeitos com as propostas e promessas para o movimento associativo que, em síntese reduzidíssima, passamos transcrever:

 – Articulação com o setor social (quase todas)

– Estratégia nacional de combate à solidão

– Observância de critérios da subsidiariedade do Estado

– Melhoria de rendimentos das famílias

–  Criação de um bom ambiente nos impostos e taxas municipais com implicações na vida das instituições

– Grupos de trabalho transversais aos diversos serviços e empresas municipais que incluam as instituições da sociedade civil.

A ANDS espera para ver … com confiança. Caminharemos juntos … fazendo o caminho.

Vagos, 14 de setembro de 2021

ANDS – Associação Nacional de Dirigentes Sociai

 Alfredo Cardoso da Conceição – Presidente da Direção

 

 

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