O envelhecimento da população tem vindo a colocar novas exigências aos sistemas sociais e de saúde, sendo as Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) um recurso central no cuidado a longo prazo.
Neste contexto, os profissionais que prestam cuidados diretos a idosos institucionalizados desempenham um papel vital, não apenas na prestação de apoio físico e clínico, mas também na promoção do bem-estar emocional, social e espiritual dos residentes.
Embora o discurso em torno destas funções tenda a centrar-se frequentemente na sobrecarga, no burnout (tema que será aqui equitativamente abordado) e nas dificuldades laborais, é fundamental dar, igualmente, visibilidade às vivências positivas associadas ao ato de cuidar, tanto para os profissionais como para os residentes e as suas famílias.

O presente artigo procura refletir, com base na literatura científica atual, sobre os impactos positivos da prática profissional em ERPI, realçando as dimensões de crescimento pessoal, realização e sentido de missão experienciadas por muitos cuidadores formais.
Simultaneamente, propõe-se analisar as perspetivas dos idosos institucionalizados e dos seus familiares, tanto nos aspetos valorizadores do trabalho desenvolvido pelos profissionais, como nas críticas e fragilidades percecionadas no dia-a-dia institucional.
Numa abordagem integradora e reflexiva, pretende-se destacar os elementos que favorecem relações humanas significativas em contexto residencial, promovendo um olhar mais completo e humanizado sobre o cuidar em fim de vida. Esta reflexão apoia-se em contributos recentes da investigação em enfermagem, psicologia e gerontologia, e visa contribuir para uma prática mais consciente, ética e sustentada na dignidade das relações entre profissionais, residentes e famílias.

Os profissionais que atuam nas estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) enfrentam desafios significativos e multifacetados. Cuidar de idosos implica riscos não apenas físicos, mas também emocionais, sociais e espirituais, que, se não forem devidamente reconhecidos e geridos, podem comprometer a saúde dos cuidadores e a qualidade do cuidado prestado (Pereira, 2022; Almeida, 2013).
O desgaste físico é uma queixa recorrente entre profissionais das ERPI. Estão expostos a tarefas fisicamente exigentes, como transferências, higienização e apoio na mobilidade dos idosos, o que contribui para o surgimento de dores músculo-esqueléticas, sobretudo nas costas (Araújo, Ferreira & Fernandes, 2016; Pereira, 2022).
Além disso, um estudo conduzido durante a pandemia evidenciou o aumento de sintomas físicos entre estes profissionais, incluindo fadiga crónica, cefaleias e distúrbios do sono, agravados pelo uso contínuo de Equipamentos de Proteção Individual (Navarro-Prados et al., 2024).
O burnout é um dos impactos mais documentados. Caracteriza-se por exaustão emocional, despersonalização e diminuição da realização pessoal, sendo comum em contextos de sobrecarga laboral e escasso apoio organizacional (Maslach & Leiter, 2016). Em Portugal, Pereira (2022) identificou níveis elevados de stresse e burnout em cuidadores formais em ERPI durante a COVID-19.
A exigência emocional de lidar com o sofrimento e o declínio funcional dos idosos, aliada à falta de valorização profissional, contribui para sintomas depressivos e ansiedade (Almeida, 2013; Navarro-Prados, Gómez-Romero & Campos, 2024). O medo de transmitir doenças aos residentes ou à própria família também foi identificado como fonte significativa de angústia (Pereira, 2022).
O isolamento social é um efeito colateral do papel de cuidador, dado o número elevado de horas dedicadas ao trabalho e a imprevisibilidade dos horários (Araújo et al., 2016). Muitas vezes, os profissionais relatam dificuldade em manter redes sociais e atividades de lazer, o que compromete o seu bem-estar relacional (Martins et al., 2019).
Além disso, há frustração face à ausência de reconhecimento social da profissão, à sobrecarga de funções e à escassez de recursos humanos, o que contribui para o desgaste e para o sentimento de injustiça organizacional (Araújo et al., 2016; Silva, Henriques & Freitas, 2020).

A dimensão espiritual é muitas vezes negligenciada, mas tem mostrado ser um fator protetor importante contra o stresse ocupacional. Profissionais que referem sentido de missão ou valores espirituais tendem a desenvolver maior resiliência e satisfação com o cuidado prestado (Campos & Barbosa, 2020).
O recurso à fé, à meditação e à prática de gratidão são estratégias espirituais relatadas como fundamentais para lidar com perdas, com o envelhecimento e com a morte dos residentes (Pereira, 2022; Campos & Barbosa, 2020).
Estudos sugerem que a formação contínua, o apoio entre colegas, a supervisão reflexiva e a existência de canais de comunicação eficazes são fatores que mitigam os impactos negativos (Navarro-Prados et al., 2024; Martins et al., 2019).
O uso de estratégias de coping centradas na resolução de problemas, no suporte social e na espiritualidade mostrou-se associado a menor exaustão emocional (Pereira, 2022). Cuidadores que compreendem melhor o processo de envelhecimento também tendem a apresentar menor carga emocional (Almeida, 2013).

Embora o cuidado de idosos em ERPI seja frequentemente associado a sobrecarga e burnout, é fundamental reconhecer os benefícios e impactos positivos que este trabalho pode trazer aos profissionais: estes incluem crescimento pessoal, sentido de propósito, realização profissional, fortalecimento das relações interpessoais e desenvolvimento da compaixão (Martins et al., 2019; Pereira, 2022).
Cuidar de idosos pode gerar um profundo sentimento de utilidade e realização profissional. Profissionais frequentemente relatam satisfação por contribuírem para a melhoria da qualidade de vida dos residentes, estabelecendo relações significativas com os mesmos (Almeida, 2013).
Segundo Martins et al. (2019), a relação interpessoal positiva com os idosos promove um sentido de missão e reconhecimento pessoal, o que fortalece a autoestima e a motivação intrínseca.
O trabalho com pessoas idosas promove o desenvolvimento de competências socioemocionais, como empatia, paciência, escuta ativa e gestão de emoções (Campos & Barbosa, 2020). Estas competências não só melhoram o desempenho profissional, mas também reverberam positivamente na vida pessoal dos cuidadores (Silva et al., 2020).
Além disso, o contacto contínuo com a velhice e o fim de vida leva muitos profissionais a refletirem sobre os próprios valores, sobre o envelhecimento e a finitude, o que contribui para um amadurecimento emocional (Pereira, 2022).
O estabelecimento de laços afetivos com os idosos é frequentemente referido como uma das maiores fontes de satisfação. Estes vínculos geram um sentimento de pertença e promovem momentos de alegria, partilha de histórias e aprendizagens mútuas (Martins et al., 2019).
Trabalhar com idosos permite também preservar tradições orais e culturais, uma experiência enriquecedora que dá significado à relação e ao ato de cuidar (Campos & Barbosa, 2020).
Apesar de desafios estruturais, muitos profissionais referem que se sentem valorizados pelas famílias dos residentes, sobretudo quando há um reconhecimento verbal ou emocional do seu empenho (Araújo et al., 2016).
Em contextos organizacionais positivos, a valorização interna do trabalho, as oportunidades de formação e o apoio entre colegas reforçam o sentimento de pertença e satisfação laboral (Silva et al., 2020).
A espiritualidade é apontada como uma dimensão que fortalece o sentido e o significado do trabalho de cuidar. Profissionais que encontram um propósito espiritual no seu papel relatam maior bem-estar psicológico e uma maior capacidade de enfrentar os desafios (Campos & Barbosa, 2020).
Esta dimensão também é valorizada em contextos de fim de vida, onde a presença do profissional tem impacto não só clínico, mas também existencial para o idoso e sua família (Pereira, 2022).
Sabemos que cuidar de idosos em ERPI envolve exigências importantes, no entanto é também uma atividade que promove crescimento humano, realização profissional, empatia, vínculos afetivos e sentido de missão. Promover ambientes organizacionais que reconheçam estes benefícios pode aumentar a retenção de profissionais e a qualidade dos cuidados prestados.

Vejamos de seguida o que a literatura identifica como sendo a perspetiva dos residentes e das suas famílias acerca dos profissionais que trabalham em ERPI. A relação entre os profissionais das ERPI, os residentes e as suas famílias é um elemento central na experiência institucional. A forma como os idosos e os seus familiares percebem os cuidadores influencia o bem-estar, o nível de confiança na instituição e a satisfação global com os cuidados prestados (Sousa & Galante, 2019; Ribeiro et al., 2021).
As perceções variam entre positivas e negativas, dependendo de fatores como empatia, comunicação, continuidade de cuidados, ambiente institucional e condições laborais dos profissionais (Martins et al., 2019; Ramos & Teixeira, 2020).
Muitos residentes expressam gratidão e afeto pelos profissionais que os assistem, sobretudo quando estes demonstram empatia, respeito e paciência. O reconhecimento do esforço diário dos cuidadores, em especial na ajuda com a mobilidade, higiene e companhia, é frequentemente mencionado como essencial para a manutenção da dignidade (Ramos & Teixeira, 2020).
Os profissionais são também valorizados por promoverem momentos de convívio, humor e estimulação cognitiva. Idosos que estabelecem relações de confiança e afeto com os cuidadores reportam maior segurança emocional e sentido de pertença (Sousa & Galante, 2019).
No que respeita às famílias, estas tendem a reconhecer o papel exigente dos cuidadores formais, particularmente em contextos de fragilidade severa dos residentes. Em alguns estudos qualitativos, os familiares destacam o profissionalismo, a dedicação e a sensibilidade demonstrada na fase de adaptação do idoso à instituição (Ribeiro et al., 2021).
As famílias valorizam profissionais que comunicam de forma clara, regular e empática, que demonstram atenção personalizada ao residente, e que colaboram nas decisões relativas ao plano de cuidados (Martins et al., 2019).
Por outro lado, existem críticas associadas a rotinas rígidas, falta de tempo para diálogo e sensação de despersonalização. Em ambientes com escassez de pessoal, os residentes podem sentir-se “atendidos, mas não cuidados”, referindo atitudes apressadas ou ausência de escuta (Ramos & Teixeira, 2020).
Alguns idosos percecionam uma hierarquização relacional, onde os profissionais se posicionam como autoridade, dificultando a autonomia e a autodeterminação dos residentes (Sousa & Galante, 2019). Relativamente às críticas mais comuns das famílias referem-se à falta de comunicação proativa, rotatividade do pessoal, e perceção de que o cuidado é mais técnico do que humano. Questões como atrasos na medicação, pouca atualização do estado do idoso e falta de tempo para conversas com os profissionais são frequentemente apontadas (Ribeiro et al., 2021).
A percepção de desgaste físico e emocional dos cuidadores também preocupa os familiares, que temem que isso afete a qualidade dos cuidados (Martins et al., 2019). Quando os profissionais não demonstram empatia ou paciência, as famílias interpretam como falta de vocação ou de condições adequadas de trabalho.

Vejamos seis fatores que influenciam as perceções (positivas ou negativas) dos residentes e das suas famílias:
- Qualidade da relação interpessoal entre profissional e residente;
- Estabilidade da equipa (continuidade vs. rotatividade);
- Ambiente organizacional e tempo disponível por residente;
- Formação em comunicação, ética e geriatria;
- Participação ativa dos familiares nos cuidados e decisões (Sousa & Galante, 2019; Ramos & Teixeira, 2020).
Vejamos de seguida algumas propostas para a promoção do autocuidado dos profissionais como base para um cuidar mais humanizado.
O autocuidado como eixo ético e relacional:
Cuidar implica mais do que executar tarefas técnicas — é um processo relacional que envolve corpo, mente, emoção e espírito. Profissionais em ERPI são confrontados diariamente com desafios complexos: sofrimento crónico, luto, deterioração funcional dos residentes e, muitas vezes, contextos institucionais marcados por limitações de tempo e recursos. Estes fatores tornam essencial a preservação do equilíbrio pessoal dos cuidadores, condição indispensável para manter a qualidade do cuidado prestado.
A literatura contemporânea aponta que o autocuidado deve ser entendido como um ato ético, intrinsecamente ligado à capacidade de escutar e acolher o outro (Watson, 2008; Silva et al., 2020). Um profissional emocionalmente esgotado tende a automatizar os gestos, reduzir a escuta e, por vezes, adotar atitudes defensivas que fragilizam a relação terapêutica. Por outro lado, quem se dedica ao próprio bem-estar, mesmo com gestos simples, amplia a sua presença, empatia e criatividade no ato de cuidar.
O autocuidado tem, portanto, um valor instrumental (para manter a capacidade de cuidar) e valor intrínseco (para preservar a dignidade do próprio cuidador).
É também um fator de proteção contra a desmotivação, o desgaste por compaixão (compassion fatigue) e o burnout, que são particularmente prevalentes entre os cuidadores de longa duração (Martins et al., 2019).
Sugestões práticas de implementação de autocuidado nas ERPI:
De seguida, apresentam-se sugestões realistas e adaptadas à rotina em ERPI, com baixa exigência de recursos e foco na viabilidade organizacional.
Atividades individuais breves (5 a 10 minutos)
| Atividade | Objetivo | Frequência sugerida | Como implementar |
| Respiração consciente guiada | Reduzir ansiedade e regular emoções | Diária, início ou fim do turno | Áudio disponível num telemóvel, auricular discreto |
| Alongamento suave | Libertar tensão muscular acumulada | 1–2 vezes por dia | Em pé, junto ao posto de trabalho ou corredor |
| Escrita expressiva (diário breve) | Processar emoções e experiências | 2–3 vezes por semana | Bloco reservado no vestiário ou refeitório |
| Técnica “3 coisas boas do dia” | Promover gratidão e foco positivo | Fim do turno | Aplicativo, caderno ou partilha verbal com colega |
| “Pausa de silêncio” (sem telemóvel, sem interação) | Restaurar a mente | 5 minutos por turno | Sala de descanso com sinalização de silêncio |
Atividades em grupo (quadro mensal ou semanal)
| Atividade | Objetivo | Duração | Modalidade |
| Roda de partilha (20 min) | Fortalecer vínculos entre colegas, prevenir isolamento emocional | 1x por mês | Facilitada por psicólogo ou coordenador |
| Sessão de relaxamento corporal guiado | Libertar tensões acumuladas | 30 min 1x por mês | Com técnico externo ou gravação |
| Caminhada em equipa (em horário livre) | Atividade física e social Livre | variável | Incentivo com registo de quilómetros em equipa |
| Mini workshops de autocuidado | Educação em saúde emocional | 30 min / bimensal | Organizado com formadores externos ou internos |
| Cantinho do bem-estar | Disponibilizar mensagens positivas, infusões, livros | Permanente | Criado num espaço comum da equipa |
Estratégias institucionais de apoio
– Rever escalas de turnos para garantir pausas reais e minimizar a sobrecarga;
– Implementar supervisão emocional com frequência mensal ou bimensal, com apoio psicológico externo ou interno;
– Incluir o autocuidado no plano de formação contínua, como competência profissional;
– Reconhecer publicamente boas práticas de bem-estar na equipa, incentivando o contágio positivo;
– Criar momentos simbólicos de valorização da equipa: café partilhado, mural de agradecimentos, datas comemorativas.

Concluímos que promover o autocuidado dos profissionais em ERPI é mais do que um gesto de valorização individual: é uma estratégia ética e organizacional para assegurar cuidado digno e compassivo aos residentes.
Quando os cuidadores são cuidados — por si mesmos e pela instituição — tornam-se mais disponíveis, resilientes e humanos no seu trabalho.
Ao integrar práticas simples e consistentes de autocuidado no quotidiano das ERPI, favorece-se uma cultura de bem-estar que beneficia toda a comunidade institucional: residentes, famílias e equipas. Termino apenas com a seguinte reflexão enquanto profissional: “Lembremo-nos que por mais certo que esteja tudo o que foi anteriormente mencionado, está em mim, em cada um de nós seres individuais assumir a responsabilidade do que fazemos bem e menos bem, de que somos ser humanos a cuidar de seres humanos o que nos aumenta a autorresponsabilização face a todas as nossas decisões tomadas, sejam elas conscientes ou inconscientes.
Assim, está em mim a responsabilidade de assumir um papel proactivo na minha formação e na promoção do meu autocuidado!
Esta autorresponsabilização parte de cada profissional, enquanto ser humano que cuida de outro com toda as suas histórias, forças e fragilizadas… Os valores que sigo enquanto ser humano e profissional não podem de forma alguma ser responsabilidade da instituição onde excerço, simplesmente porque a actuação é minha!”
Sem desculpas! Deixo-lhe sugestões para o próximo mês:
Seguem-se 30 exercícios de prevenção do estresse profissional que não exigem nenhum material, ideais para serem feitos no ambiente de trabalho ou em casa, em 5 a 10 minutos. Recordo que passos pequenos consistentes impactam mais a sua saúde física, mental e espiritual do que grandes passos dados de mês a mês quando se sente mais esgotado…
Se tiver de escolher entre se queixar da sua “sorte” durante cinco minutos, a um colega ou algum familiar ou amigo, escolha cuidar de si e incentivar a pessoa a quem ia sobrecarregar a cuidar também dela.
- Respiração diafragmática – Inspire profundamente pelo abdômen, expire devagar.
- Respiração 4-7-8 – Inspire 4s, segure 7s, expire 8s.
- Respiração alternada (narinas) – Alterna narinas para equilibrar mente.
- Técnica 5-4-3-2-1 – Encontre 5 sentidos para ancorar no presente.
- Meditação do sorriso interior – Sorria e visualize bem-estar se espalhando.
- Visualização positiva – Imagine um lugar calmo e seguro.
- Meditação guiada (sem app) – Apenas sente-se e siga um áudio mental ou lembre de um exercício.
- Contar respirações – Conte de 1 a 10, reinicie, sempre que a mente divagar.
- Foco no som – Feche os olhos e escute todos os sons ao redor.
- Meditação em silêncio absoluto – Fique 5 minutos sentado, apenas respirando.
- Alongamento do pescoço – Incline a cabeça lateralmente e segure.
- Alongamento do ombros – Gire os ombros para frente e para trás.
- Torção da coluna sentado – Gire o tronco com suavidade para os lados.
- Postura de poder (power pose) – Fique de pé, mãos na cintura, peito aberto.
- Pular no lugar (1 minuto) – Ative corpo e mente.
- Mini yoga (cadeira) – Postura do gato-vaca sentado e torções simples.
- Respiração com movimento – Inspire e eleve os braços, expire e abaixe.
- Marcha no lugar – Marcha leve por 3 a 5 minutos.
- Relaxamento progressivo – Contraia e solte cada grupo muscular do corpo.
- Dança livre (sem música) – Mova-se espontaneamente por 5 minutos.
- Lista mental de gratidão – Pense em 3 coisas pelas quais é grato.
- Afirmações positivas – Repita frases como “Eu estou seguro”, “Eu consigo lidar com isso”.
- Recordar 3 vitórias do dia – Pense em pequenas coisas que correram bem hoje.
- Diálogo interno compassivo – Fale consigo com empatia como faria com um amigo.
- Definir uma intenção mental – Ex: “Hoje, eu escolho ser mais paciente”.
- Desenho no ar com os dedos – Faça movimentos suaves como se desenhasse.
- Escrever com o dedo no ar ou na perna – “Escreva” palavras calmantes mentalmente.
- Imaginar formas e cores – Visualize mentalmente formas ou cores relaxantes.
- Repetição de mantras simples – Mentalmente ou em voz baixa: “Calma”, “Aqui”, “Paz”.
- Sorriso consciente – Sorria levemente e perceba a mudança interna.
Referências
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https://repositorio.ipl.pt/handle/10400.21/15066
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Por Susana Duarte
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