Alguém ouviu algum dos candidatos falar das Instituições Particulares de Solidariedade Social? Ou alguma pergunta dos jornalistas sobre as IPSS? – perguntou a UDIPSS Lisboa no seu site, lembrando a necessidade de os partidos tratarem dos assuntos da economia social em tempo de eleições.
VEJA a nota:
Assistimos a uma série de debates televisivos que anteciparam a Campanha das Eleições Legislativas de 10 de março.
Pelas diferentes televisões desfilaram os candidatos de vários partidos, apresentando os seus programas e as ideias do que consideram ser o melhor para Portugal.
Alguém ouviu algum dos candidatos falar das Instituições Particulares de Solidariedade Social? Ou alguma pergunta dos jornalistas sobre as IPSS?
Em algum debate os candidatos foram questionados sobre o que pensam fazer para o Setor Social e Solidário? Quais as medidas que tencionam aplicar no 3º Setor, onde estão mais de 3 mil Instituições Particulares de Solidariedade Social?
Senhores Jornalistas, não interessa apenas o SNS, o próximo aeroporto ou a justiça, ou mesmo o protesto dos polícias. São temas relevantes, não há dúvida. Mas há mais País para além disso!
E as pessoas – os milhares de pessoas que trabalham na Economia Social, e outros milhares que são os utentes e as suas famílias – merecem ouvir uma palavra, uma medida, uma ideia, por mais simples que seja, do que os candidatos a primeiro-ministro pensam do Setor Social e Solidário.
Infelizmente, esta ausência do tema nos debates eleitorais não é novidade… É sempre assim!
E agora vai arrancar o período da campanha eleitoral e nas voltas pelo País real, os candidatos lá vão andar a “conhecer” as IPSS e a prometer atenção se forem eleitos. É sempre assim. Mas pode ser diferente desta vez!
A União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social apela aos Senhores Candidatos e Candidatas que procurem conhecer as IPSS, as suas necessidades e desafios, como funcionam e o que pode e deve ser melhorado nas políticas sociais.
A UDIPSS-Lisboa, que representa cerca de 500 Instituições, apela aos Senhores Jornalistas que também escolham o tema da Economia Social para as entrevistas e reportagens sobre as próximas eleições.
O Setor Social e Solidário interessa a muitos eleitores, que são telespectadores, ouvintes e leitores dos Meios de Comunicação Social.
Texto: UDIPSS Lisboa, 20 de Fevereiro
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