Fundado no dia 4 de Junho de 1933, dia de Pentecostes, as nove décadas do Instituto das Cooperadoras da Família foram celebradas no mesmo dia litúrgico da Fundação pelas cooperadoras que estão presentes em 16 dioceses de Portugal e mais cinco países. “Escutar Deus nas histórias das famílias” é, para Alice Cardoso, o propósito dos vários projectos criados por monsenhor Alves Brás e que formam a Família Blasiana.
Formada em Serviço Social e anterior coordenadora geral do instituto, sublinha que “o cuidado da santificação da família está no horizonte de todas as acções de todas as cooperadoras espalhadas pelo mundo, bem como no horizonte das instituições de que o padre Brás deixou em herança”.
Nos anos 30 do século passado, a exploração laboral a que se sujeitavam jovens empregadas domésticas, “um grupo que estava desprovido de qualquer protecção”, motivou o padre Alves Brás “cuidar” das suas famílias.
As cooperadoras da família formam um Instituto de Vida Consagrada Secular e algumas vivem em grupo e outras vivem individualmente, inseridas no ambiente profissional e pastoral.
Para além de fundar o Instituto das Cooperadoras da Família, monsenhor Alves Brás fundou também a Obra de Santa Zita, hoje uma Instituição Particular de Solidariedade Social que apoia a infância e os idosos.
As cooperadoras da família promovem a dinamização dos Centros de Cooperação Familiar, dão apoio ao Movimento por um Lar Cristão, gerem a Fundação Monsenhor Alves Brás, entidade responsável pela Escola Profissional ASAS, e dinamizam o carisma do fundador junto dos jovens através do movimento juvenil ‘Focos de esperança’.
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