Os pobres são o centro da Igreja

Os pobres são o centro da Igreja – lembra a  exortação apostólica publicada hoje pelo Papa Leão XIV chamada Dilexi Te num apelo contundente à justiça social, denunciando a pobreza e a exclusão como frutos de sistemas económicos injustos.

A exortação Dilexi Te (“Eu te amei”, em latim) foi publicada hoje e marca o primeiro grande documento do pontificado de Leão XIV.

O texto foi iniciado por seu antecessor, Papa Francisco, e finalizado por Leão XIV como uma continuidade do legado pastoral voltado aos pobres

“Eu amei-te” – Na sua exortação apostólica hoje tornada pública o Papa Leão XIV faz da atenção e caridade a favor dos pobres o critério do verdadeiro catolicismo.

Face às heresias contemporâneas o Papa esclarece que esquecer ou menosprezar os pobres é mais que indiferença moral tratando-se antes de uma rutura com o Evangelho.

Os pobres, não são um problema social, mas o centro da Igreja

É necessário que “todos nos deixemos evangelizar pelos pobres”, exorta o Papa (102). “O cristão não pode considerar os pobres apenas como um problema social: eles são uma questão familiar. Pertencem aos nossos”. Portanto, “a relação com eles não pode ser reduzida a uma atividade ou departamento da Igreja” (104).

O que precisa de saber sobre esta Exortação:

  • Continuidade com Francisco: O texto dá sequência à encíclica Dilexit Nos de Francisco, e foi iniciado por ele antes de sua morte. Leão XIV assumiu o projeto como herança espiritual.
  • Fundamento teológico: O Papa afirma que o amor aos pobres não é uma opção social, mas uma exigência da Revelação cristã. Cita Jesus: “Tudo o que fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes”.
  • Crítica à visão mundana: Leão XIV alerta contra a tendência de tratar o cuidado com os pobres como uma distração do culto a Deus, chamando isso de “mentalidade mundana” que precisa de ser confrontada com o Evangelho.
  • Referências patrísticas: São João Crisóstomo e Santo Agostinho são citados para reforçar que o pobre é “a presença sacramental do Senhor”.
  • Convite à Igreja humilde: O Papa propõe uma “revolução evangélica” baseada na simplicidade e serviço, inspirando-se em São Francisco de Assis.

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